Para a psicologia, resiliência é definida como a capacidade de um individuo de lidar com problemas, superar obstáculos ou resistir à pressão em situações adversas. Resiliência social será então uma combinação de fatores que dotam o ser humano da capacidade para superar problemas e adversidades sociais.
A Conferência da ONU para o desenvolvimento Sustentável, que começou no Rio de Janeiro, é a prova disso. Um esforço de resiliência para prosseguir objetivos à muito conhecidos.
Desde o início do anos 70 que os diversos problemas gerados pelo impato da ação do homem no planeta são conhecidos e se tenta encontrar soluções. Primeiro pela comunidade ciêntifica e académica, depois pelas organizações supra-nacionais e nações e depois pelas grandes empresas (através do Word Business Council for Sustainable Development, por exemplo). Mas sem o envolvimento da sociedade civil, de cada um de nós no nosso quotidiano, o processo será muito lento e difícil.
Por isso, desde algum tempo, que venho a tentar perceber como as gerações mais novas lidam com estas questões e deixo aqui dois exemplos encontrados na net:
a) Opinião sobre desenvolvimento sustentável da geração que nasceu no ano do RIO 92
em e seus benefícios, por exemplo.
O que esperar desta conferência?
“O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
Os dois temas em foco na Conferência são:
(a) a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza,
b) o quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.” (Link para site do RIO +20)
Alguns países já perceberam as vantagens do desenvolvimento sustentável enquanto motor para aumentar o bem-estar das suas nações e colocaram o assunto em definitivo nas suas agendas. Alguns países da américa latina, os países da união europeia, apesar da crise de governação que atravessa, a Suíça e a Nova Zelândia parecem liderar o processo.
O que lamento, é que esta conferência, em que a ONU e o governo brasileiro se empenharam imenso, ocorra num momento de contraciclo. A Europa atravessa uma crise profunda de governação, eleições marcadas para breve em diversos países como os EUA e a Alemanha colocam sobre as agendas nacionais desses países outras prioridades e o poder económico dos países emergentes não é proporcional ao aumento de bem estar das suas populações, etc...
O paradigma do Desenvolvimento Sustentável é social e económicamente viável? É! Já está mais que provado!
Mas como disse Gandhi, temos de ser a mudança que queremos ver. Ou como disse Mandela, tudo parece impossível até se realizar.
Cris Ferreira
(Cidadania Sustentável e educação para o desenvolvimento sustentável)